tag:blogger.com,1999:blog-15093349214643569732024-03-13T14:23:01.009-07:00Portal da CulturaAprender é descobrir aquilo que você já sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você!Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-53797944710264056472017-11-15T14:52:00.002-08:002017-11-15T14:59:09.123-08:00 Um enfoque relacional do texto “As Filhas de Eva” e o documentário “ A Origem do Homem” <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: blue;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;"><span style="color: blue;"><b>Existe
uma relação bastante clara entre o texto “As Filhas de Eva” e o documentário “
A Origem do Homem”. Destas duas fontes de informação podemos compreender que a
África Ocidental foi o berço da raça humana, como ocorreu a povoação dos
diversos continentes, os esforços e os vários caminhos percorridos pelos nossos
ancestrais para a assegurar a sobrevivência, bem como a linhagem genética que muitos indivíduos herdaram de “Eva” e
suas dezoito descendentes.<o:p></o:p></b></span></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;"><span style="color: blue;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b style="color: blue; font-family: verdana, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 150%;">Segundo
o texto, as “As Filhas de Eva”, pesquisadores tentaram reconstruir a árvore
genealógica dos descendentes de Eva. Tentando provar, através de estudos do
DNA, que todos os seres humanos possuem uma única mãe genética. Gráficos e
mapas mostram a viagem dos primeiros seres humanos através da África, Oriente
Médio e Ásia.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;"><span style="color: blue;"><b>Os
cientistas descobriram essa história contando o número de mutações em dois
pedacinhos de DNA. Um deles, um DNA da mitocôndria, a parte da célula
responsável pela produção de energia, que localizada fora do seu núcleo, escapa
à mistura de genes do pai e mãe durante a fecundação, o que é também
evidenciado no documentário.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;"><span style="color: blue;"><b>Vimos
no documentário que os ancestrais do ser humano sofreram com a fome e com as
condições adversas e hostis da natureza. Dessa forma, sempre migravam e
procuravam adaptar aos lugares por onde iam. Na suas rotas de migração chegaram
a ocupar áreas costeiras do Mar vermelho, o verde e fértil Vale do Iene e
outros. Muitos grupos se subdividiram percorrendo e povoando as mais longínquas
terras do planeta, garantindo a própria sobrevivência e a sobrevivência da
humanidade.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><b><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">No
documentário </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">"A Origem do
Homem", </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">ficou evidente como o clima influenciou na genética.
Pois, povos que povoaram o continente europeu, por exemplo, mesmo tendo a mesma
linhagem genética do africano, apresentou características peculiares como a
pigmentação da pele ser bem mais clara devido à interferência do clima frio.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><b><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">Enfim, chegamos a um consenso que o breve relato, tanto
do documentário, quanto do texto “</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">As Filhas de Eva”, </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;">sobre a origem do ser humano no planeta, nos fornece subsídios históricos
para uma melhor compreensão de que trabalhando juntas, a Genética, Arqueologia
e Antropologia estão desvendando os mistérios da raça humana. É de suma
importância saber que essas pesquisas tem posto em evidencia que de um grupo
primordial, apenas uma mulher deixou uma linhagem duradoura de descendentes e
essa mulher foi batizada pelos cientistas de “Eva”, a verdadeira.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><b><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 150%;"> </span><img src="file:///C:/DOCUME~1/ADMINI~1/CONFIG~1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.jpg" style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; text-align: left;" v:shapes="_x0000_i1025" /></b></span></div>
<br /></div>
Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-34509986644551215842016-09-01T18:16:00.001-07:002016-09-01T18:24:55.244-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /></div>
Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-77534493795393886282016-09-01T18:16:00.000-07:002016-09-01T18:26:55.854-07:00Resenha do texto <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px;"><b>O PROFESSOR NOS FILMES: realidade e utopia</b></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="line-height: 150%;"> </span><span style="line-height: 150%;"><span style="color: #134f5c; font-size: xx-small;">O
texto “O bom professor nos filmes” extraído
do livro “A hora da prática:
reflexões sobre o estágio supervisionado e ação docente”, traz a tona reflexões que giram em torno do
conceito do bom professor, veiculada pelo cinema, suscitando a idéia de que sua concepção se relaciona a circunstâncias históricas materiais ,
expectativas sociais e contextos
estrutural de diversos grupos , podendo
ser considerado como um conceito
ideológico, ou seja, representa a ideia
que socialmente é construída sobre o professor , considerando que, devido ao seu papel social muitas expectativas se estabelecem e
os atributos que a sociedade espera dele se relacionam aos
valores produzidos por esta mesma sociedade.<o:p></o:p></span></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b> O
trabalho é resultado de uma atividade desenvolvida em um curso de formação de
professores, espaço em que pensar o docente enquanto profissional agente de
transformação é imprescindível. <o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b> Afinal,o
que é um bom professor? Ele é bom para quem? Indaga a autora ao iniciar a
discussão, lembrando que é muito relativo taxar um professor de bom, porque ele
pode ser bom para uma determinada classe, para algum aluno e não o ser para
outro. O mesmo professor que é considerado bom em um determinado momento, pode
ser considerado ruim em um outro.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b> A
professora Maria Isabel da Cunha tentou construir um conceito de bom professor
e para tal realizou uma pesquisa envolvendo alunos da educação básica e
superior e o resultado não se distancia muito das construções que temos a
respeito do que é ser um bom professor. De forma geral, o estudo de Cunha
demonstrou que no imaginário dos alunos um bom professor é aquele que tem
compromisso, que se interessa pelos seus alunos e mantém com estes uma relação
afetiva, além de competência técnica para desenvolver o seu trabalho.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b> Também
na mesma perspectiva segue o conceito de bom professor na literatura
pedagógica. Paulo Freire, Ezequiel Teodoro da Silva, Libâneo e todos os
teóricos que estudam o professor concordam que um bom professor é aquele que
além de ser um bom profissional, cumpridor dos seus deveres, é uma pessoa boa,
ética e que mantém boas relações com os alunos e com a comunidade escolar. Para
além de aulas didaticamente envolventes, o bom professor desperta o aluno para
mundo, incentivando-o a pensar criticamente e estabelece com ele uma
cumplicidade que motiva e encoraja ao desenvolvimento das suas capacidades.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b> O
cinema por sua vez, ao retratar a imagem do bom professor, o faz sob a visão
ideológica do herói que tudo pode e tudo faz. Geralmente os filmes trazem histórias
de professores abnegados, lutados sozinhos contra tudo e contra todos para
transformar realidades em classes difíceis de alunos oriundos de classes
populares que apresentam os maiores e mais variados tipos de problemas. O final
destas histórias é sempre com o bom professor conseguindo superar os desafios e
os alunos obtendo bom desempenho na vida e na escola.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b> É
dentro de uma visão ideológica que se constrói o conceito do bom professor nas
películas, porque diferentemente do cinema, na vida real é impossível para o
professor manter este papel de mártir e sustentar esta concepção redentora de
que basta a sua dedicação para que todos os problemas do mundo e da educação
sejam resolvidos. Uma vez que todos são responsáveis pela educação, não cabe
certamente ao professor preencher as lacunas vazias deixadas pelas famílias,
pelo poder público, e muitas vezes, pela própria instituição escolar.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b> Como
exemplo, o filme “O Triunfo” apresenta o retrato do professor que consegue
corporeificar as palavras pelo exemplo, como orienta Paulo Freire ao discutir
os saberes da prática docente, buscando transformar a realidade da sua sala de
aula, ainda que para isso tenha que agir individual e pacientemente com cada
aluno.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b> É
exagerada a dedicação do professor Mathew Pery, pois ela deixa de viver a
própria vida para colaborar com seus alunos além dos muros e mundos da escola.
Percebe-se no transcorrer da história do professor sonhador. Os espaços de
negligencia deixados pela instituição escolar e pela familiar e o professor,
numa atitude assistencialista, procura contemplar.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b> A questão
afetiva se alia à competência teórica e
metodológica, e ao implantar o lema
“somos uma família” é implantado pelo professor
a verdadeira essência da família que é a afetividade, o cuidado com as
pessoas a quem se ama, o companheirismo, a cumplicidade, entre outros fatores
que interferem a vida familiar. <o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b> Exagero
à parte, o filme nos remete a uma reflexão sobre o papel do professor no
contexto da realidade educacional brasileira. Professores empenhados, dedicados
e compromissados, que se sentem motivados a transformar realidades tem feito a diferença, e a
formação continuada deve perseguir a formação de um pensamento crítico em
educação que caminhe no sentido de fazer com que os profissionais da educação
se percebam como agentes de transformação social.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b> O filme -
“O Triunfo” nos conduz a crença de que impulsionando o trabalho educacional com
afinco profissional, construindo afetividade,
o resultado é gratificante. E no curso desta adoção múltiplos progressos ocorrem,
pois o trabalho se dá numa perspectiva
de vida dos alunos de forma humanizada.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b><span style="line-height: 150%;"> </span><span style="line-height: 115%; text-align: left;">REFERÊNCIAS</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b>LIMA, Maria Socorro Lucena. A hora da prática: reflexões sobre o
estágio Supervisionado e ação docente. et AL Fortaleza Edições Demócrito Rocha,
2004.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span lang="ES" style="line-height: 115%;"><span style="color: #134f5c; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b>HAINES, Randa. O Triunfo. Drama. 95min. Canadá, 2006.<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<b><span style="color: #134f5c;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-21559424603379456452016-08-12T16:30:00.002-07:002016-08-13T11:49:11.146-07:00 AS TICs NA SOCIEDADE E NA ESCOLA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" hspace="0" vspace="0">
<tbody>
<tr>
<td align="left" style="padding-bottom: 0cm; padding-left: 7.05pt; padding-right: 7.05pt; padding-top: 0cm;" valign="top"><h1 align="left" style="margin-left: 21.3pt; text-indent: -21.3pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><span style="font-weight: normal;"> </span><span style="font-weight: normal; text-indent: -21.3pt;"> </span></span></h1>
<div class="Default" style="mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: 20.95pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: justify;">
<span style="font-size: medium;"><span style="font-size: 8.0pt;"><span style="font-size: 8pt;"><span style="color: #0b5394; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: 8pt;"> </span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="color: #0b5394; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 8pt;"> </span> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> <span style="color: #134f5c;"> </span></span></span></span><span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> </b></span></span><span style="text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Um
dia, o Homem se verticalizou e liberou as mãos. E a partir de então iniciou a
transformar meros objetos em poderosas ferramentas tecnológicas que passam a
caracterizar nossa vida em sociedade. Da pedra, à pedra lascada. Do barro,
aos primeiros adornos. Com os pigmentos e elementos naturais à simbolização
de aspectos das nossas vivências em desenhos e esculturas. Desenvolvemos
tecnologias para a arte e, mais adiante no tempo, para a escrita: o barro, o
papiro, o lápis, a máquina de escrever, o computador são todos ferramentas
tecnológicas que merecem ser refletidos nessa linha histórica do
desenvolvimento da representação simbólica que marca profundamente nossa
forma de estar no mundo.</b></span></span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><span style="text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #134f5c;"><b><br /></b></span></span></span>
<b style="text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #134f5c; font-size: medium;"> É
comum associarmos tecnologia à ideia de máquinas, computadores, aparelhos
digitais, etc. Tecnologia, no entanto, não significa exatamente isso. Ela
está em todo o lugar e faz parte de nossas atividades mais cotidianas.
Talheres, pratos, panelas, fogões, canetas esferográficas, etc são todos
exemplos de objetos tecnológicos. São produtos e equipamentos resultantes de
estudos, planejamentos e construções específicas na busca de melhores formas
de viver e conviver.</span></b></span><br />
<b style="text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Às
maneiras, jeitos ou habilidades especiais para lidar com algum tipo de
tecnologia nós chamamos de “técnica”. Assim, livros, giz, apagador, lápis...
são ferramentas tecnológicas. A técnica refere-se à forma como utilizamos
cada uma dessas ferramentas para realizar determinada ação. A tecnologia é o
conjunto de tudo isso: as ferramentas e as técnicas que correspondem aos usos
que lhes destinamos em cada época.</span></b><br />
<b style="text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Nas
diferentes épocas da nossa história são historicamente reconhecidas pelo
avanço tecnológico correspondente. Ou seja, o homem transita culturalmente
mediado pelas tecnologias que lhe são contemporâneas e que influenciam não só
a economia, a política e a divisão social do trabalho em sociedade, mas
também suas formas e maneiras de pensar, sentir e agir.</span></b><br />
<b style="text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: medium;">Vale
ainda lembrar que a integração de estratégias de tecnologia como ferramentas
pedagógicas tem uma dupla dimensão: simultaneamente, como uma ferramenta
pedagógica e como objeto de estudo. Somente dessa forma, a dinâmica da
apropriação dos recursos tecnológicos nos processos educacionais poderá se
caracterizar “como um processo de apropriação criativa e não de consumo
instrumental e passivo.</span></b><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b style="color: #351c75; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
<b style="color: #351c75; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: large;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-YDiESQ4o2gI/V65gGm84imI/AAAAAAAAAS0/SjaoTNvUNaks7gQ0hRp4sEHCKADyN-54wCLcB/s1600/imagem.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-indent: 47.2667px;"><span style="clear: left; float: left; font-size: large; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-YDiESQ4o2gI/V65gGm84imI/AAAAAAAAAS0/SjaoTNvUNaks7gQ0hRp4sEHCKADyN-54wCLcB/s1600/imagem.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-indent: 47.2667px;"><span style="clear: left; float: left; font-size: large; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #38761d; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwrDRKVOytf1YBPMO-WTCHujOFVh3QgR_iZHnjItikiV4ZHGW802y0E0EQd1JLtluBYGtACtN7TMbGE5Hz9cg' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></span></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-YDiESQ4o2gI/V65gGm84imI/AAAAAAAAAS0/SjaoTNvUNaks7gQ0hRp4sEHCKADyN-54wCLcB/s1600/imagem.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-indent: 47.2667px;"><span style="clear: left; float: left; font-size: large; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-YDiESQ4o2gI/V65gGm84imI/AAAAAAAAAS0/SjaoTNvUNaks7gQ0hRp4sEHCKADyN-54wCLcB/s1600/imagem.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-indent: 47.2667px;"><span style="clear: left; float: left; font-size: large; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></a></div>
<span style="clear: left; float: left; font-size: large; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-YDiESQ4o2gI/V65gGm84imI/AAAAAAAAAS0/SjaoTNvUNaks7gQ0hRp4sEHCKADyN-54wCLcB/s1600/imagem.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><img border="0" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-YDiESQ4o2gI/V65gGm84imI/AAAAAAAAAS0/SjaoTNvUNaks7gQ0hRp4sEHCKADyN-54wCLcB/s640/imagem.JPG" width="640" /></span></a></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 14.0pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
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<br />
<table align="left" cellpadding="0" cellspacing="0">
<tbody>
<tr>
<td height="772" width="89"></td>
</tr>
<tr>
<td></td>
<td><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><img src="file:///C:/DOCUME~1/ADMINI~1/CONFIG~1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.png" v:shapes="Imagem_x0020_1" /></span></td>
</tr>
</tbody></table>
<!--[endif]-->
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="Default" style="mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: 20.95pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="Default" style="mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: 20.95pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="Default" style="mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: 20.95pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="Default" style="mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: 20.95pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="Default" style="mso-element-anchor-horizontal: margin; mso-element-anchor-vertical: page; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: 20.95pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: justify;">
<br /></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-33767110281132121232016-08-12T14:45:00.002-07:002016-08-13T11:37:50.889-07:00Organização da Educação Profissional e Tecnológica por Eixos Tecnológicos <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12pt; text-align: left;"> <span style="color: blue;"> </span><span style="color: #134f5c;"> </span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="color: #134f5c;">A proposta de organização da educação profissional
por eixos tecnológicos tem o Decreto nº 5.773/2006 como referência inicial
quando este estabeleceu as bases das funções de regulação,supervisão e
avaliação das instituições de educação superior e dos cursos superiores de graduação e sequenciais.</span></b></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Por meio desse decreto, elaborou-se o Catálogo
Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, este foi encaminhado por meio do
Aviso Ministerial nº 1.168 ao CNE para apreciação e regulamentação. O Parecer
CNE/CES nº 277, de 7 de dezembro de 2006, sobre nova forma de organização da
educação profissional e tecnológica de graduação.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">O Catálogo apresentado pelo MEC é importante
instrumento de organização e de regulação da qualidade educacional, além de ser
referencial de orientação para estudantes, educadores, sistemas e instituições
de ensino, entidades corporativas, empregadores e público em geral a respeito
da oferta dos cursos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Para Machado (2010, p. 91) o Catálogo Nacional dos
Cursos Superiores de Tecnologia “trouxe mais que informações sobre perfil
profissional de tecnólogos, carga horária mínima e infraestrutura básica
recomendada para cada curso”. Além de enfatizar a perspectiva de formar
profissionais aptos a desenvolver, de forma plena e inovadora, as atividades em
um determinado eixo tecnológico.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Cabe ressaltar que o Parecer CNE/CES nº 277/2006,
aprovou dez eixos tecnológicos a saber: Ambiente, Saúde e Segurança; Controle e
Processos Industriais; Gestão e Negócios; Hospitalidade e Lazer; Informação e
Comunicação; Infraestrutura; Produção Alimentícia; Produção Cultural e Design; Produção Industrial; Recursos
Naturais. Além disso, o CNE atentou para as seguintes recomendações: Devido a
evolução do conhecimento ser rápido os eixos devem ser flexíveis e
interdisciplinares, o currículo de um curso pode contemplar características de
dois ou mais eixos tecnológicos, enfim, devemos sempre estar receptivos a uma
revisão periódica da denominação dos eixos em função da evolução do
conhecimento e da demanda por novas áreas.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Em junho de 2008, foi aprovado o Parecer CNE/CEB nº
11/08, referente à instituição do Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio, que trouxe duas novidades
importantes com relação ao anterior voltado para os Cursos Superiores de
Tecnologia. Fez-se acompanhar de 12 eixos, dois a mais: Apoio Escolar e
Militar. Em suma, ofereceu um maior detalhamento de itens, contendo: atividades
do perfil profissional; possibilidades de temas a serem abordados na formação;
possibilidades de atuação; infraestrutura recomendada; carga horária mínima, de
acordo com a anteriormente estabelecida para as áreas profissionais, curso a
curso.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">A mudança de critério organizacional foi, então,
regulamentada pela Resolução nº 3 do CNE/CEB, de 9 de julho de 2008. Ela também
estabeleceu que, a partir do primeiro Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de
Nível Médio, o CNE, por proposta do MEC, procederá ‘às alterações que se
fizerem necessárias, no âmbito de quaisquer dos eixos tecnológicos definidos e
respectivos cursos’<i>.<o:p></o:p></i></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Durante a elaboração do Catálogo Nacional de Cursos
Superiores de Tecnologia, foram percebidos alguns problemas com a sistemática
anterior de classificação da oferta desses cursos como: incoerência, enquanto
algumas áreas profissionais estavam claramente identificadas com setores da
economia, outras estavam com segmentos desses setores econômicos e outras
apresentavam identificação com nichos tecnológicos específicos. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Por outro lado, havia grande heterogeneidade entre
as 21 áreas com relação à quantidade e diversidade de cursos. A de Indústria,
grande e ampla, contrastava com a de Química, por exemplo. Além disso, havia
casos de cursos que poderiam ser alocados em mais de uma área, mostrando que o
critério ‘áreas profissionais’ não estava cumprindo a função de diferenciar e
dar identidade aos cursos. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Com esses problemas identificados, o MEC sugeriu a
adoção de novo critério, verificando que a proposta encontrava abrigo na legislação
vigente e as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação
Profissional de Nível Tecnológico orientam a oferta de cursos para a formação
de profissionais com capacidade de utilizar, desenvolver ou adaptar tecnologias
com a compreensão crítica das implicações daí decorrentes e das suas relações
com o processo produtivo, a pessoa humana e a sociedade, o que pressupõe foco
prioritário na especificidade desse campo educacional: a formação tecnológica. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Foram amplas as implicações das alterações
promovidas pelo documento ‘Consolidação das Sugestões Recebidas em Consulta
Pública para a Proposta de Eixos Tecnológicos’
e a nova metodologia pretende contribuir com os avanços na organização e
oferta dos cursos. A ideia de eixo se associa à noção de linha de maior
importância em torno da qual se movimentam em rotação informações tecnológicas
que guardam certa unidade e convergência.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;"> Em suma, a
adoção da noção de eixo tecnológico tem um significado mais preciso do que os
possibilitados pela noção de área profissional e conclui-se que o conceito possa
contribuir para superar ambiguidades e
dificuldades que a noção de área profissional traz, contribuindo para dar uma
direção clara às finalidades e características dos cursos.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;"> No entanto, alguma categorização
interna aos eixos tecnológicos se faz necessária. Uma das possibilidades pode
ser a utilização dos conceitos de hardware,
software, humanware e orgware
para tal finalidade. Portanto, alguns
critérios seriam fundamentais para a seleção e definição das matrizes
tecnológicas de um eixo tecnológico, tais como: coerência e pertinência; [...]visão ampla e crítica das relações entre
sociedade, trabalho, natureza, cultura, tecnologia e ciência; sólido sistema de
valores comprometido com transformações sociais e a emancipação humana.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesses termos, a linha central de cada eixo,
constituída por matrizes tecnológicas, tem fundamental importância na sustentação
da organização curricular, dos processos de sua avaliação e da identidade dos
cursos de educação profissional e tecnológica.
Em termos gerais, direciona a ação educativa, o estabelecimento de
certas exigências pedagógicas, a definição da direção do projeto pedagógico e a
facilitação do desenho dos itinerários formativos. Cada um dos eixos possui
aspectos materiais das tecnologias envolvidas; aspectos práticos ou a arte do
como fazer e aspectos sistêmicos pertinentes às relações técnicas e sociais subjacentes
às tecnologias</span><span style="font-family: Palatino-Roman; mso-bidi-font-family: Palatino-Roman;">.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;"> Machado
(2010, p.102), enfatiza que “outra inovação com especial significado para o
avanço da educação profissional e tecnológica no País diz respeito à proposta
de construção de Núcleos Politécnicos Comuns como partes integrantes da
estrutura curricular dos eixos tecnológicos”. A autora explicita os conceitos: politecnia
e polivalência. Polivalência, se refere a trabalho mais variado, apresenta
caráter flexível, obedece a uma racionalização de tipo pragmático, utilitarista
e instrumental, que exige do trabalhador, capacidades de abertura, de adaptação
e de lidar com situações diferenciadas. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Já a politecnia diz respeito à recomposição do
trabalho fragmentado, à valorização dos saberes não padronizáveis, ao domínio
da técnica em nível intelectual, exigindo do trabalhador, principalmente,
compreensão teórico-prática das bases das ciências contemporâneas, dos
princípios tecnológicos e de organização e gestão do trabalho.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Por fim, Machado (2010), considera que as
instituições de ensino precisam ajustar as denominações dos cursos aos
Catálogos Nacionais e promover a revisão dos projetos pedagógicos dos cursos
que oferece, fazer a re-contextualização dos seus cursos considerando o campo
de atuação dos profissionais a serem formados com base nos aspectos
tecnológicos a estrutura sócio ocupacional e a configuração da atividade desses
profissionais do ponto de vista da sua natureza técnica ou tecnológica. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #134f5c;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #134f5c;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">REFERÊNCIA<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: #134f5c;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><b><span style="color: #134f5c;">MACHADO, Lucília
Regina de Souza. Organização da Educação
Profissional e Tecnológica por Eixos Tecnológicos. Linhas Críticas, jun
2010, v.16, n. 30, p. 89 - 108.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<span style="color: #134f5c;"><span style="color: blue;"><br /></span>
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
</div>
Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-10650793864812906892016-08-12T14:41:00.003-07:002016-08-13T12:03:31.036-07:00Carta do Fórum Mundial de Educação Profissional X Mundo do Trabalho<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> <span style="color: #134f5c;"> <b><span style="color: blue;">Para entender a sociedade, em
qualquer tempo histórico, é necessário conhecer as mudanças que não foram
uniformes e que criaram estruturas para a vida social e interligada a ela a educação. O texto de
Saviani faz um breve histórico sobre as diferentes formas de organização social
descrevendo como ocorria os meios de produção e o fenômeno educação desde as comunidades primitivas aos modos de
produção assalariada do capitalismo. Além disso, e</span></b></span></span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">sclarece
que todo esse processo foi longo e até hoje resulta em muitas dúvidas, acertos
e erros no tocante a educação do trabalhador.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nessa perspectiva, vale
lembrar que a </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Carta do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica contempla assuntos que trata também
do trabalho, das interações sociais e educativas, do direito que tem o
indivíduo de se desenvolver normalmente, em função das possibilidades de que se
dispõe, e a obrigação da sociedade em transformar essas possibilidades em realizações efetivas e úteis. <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Sendo assim, é um dos
princípios postulados na carta: </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Garantir a Educação
Profissional e Tecnológica voltada para jovens e adultos, trabalhadores e
trabalhadoras, como política pública que possibilite a inclusão crítica de
todas as pessoas nos processos de construção democrática da sociedade.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Nesse princípio constata-se o vínculo existente, com
o texto - Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos do autor
Dermeval Saviani, quando em seu estudo discute a relação do trabalho e educação
evidenciando que a escola se constitui basicamente como um mecanismo, um
instrumento, por meio do qual os integrantes da sociedade se apropriam de
elementos instrumentais para a sua inserção efetiva na própria sociedade. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Ambos os textos suscita a relação da Educação
Profissional e Tecnológica com o mundo do trabalho e contribuem fortemente para
a conscientização e é imprescindível para os leitores conhecerem os processos
complexos que potencializam a capacidade humana de produzir coisas a partir do
trabalho e da educação. Um ponto evidenciado nos textos é a preocupação sobre a
aplicação da tecnologia em benefício do trabalhador colocando-a, realmente, a
serviço da sociedade em todas as suas dimensões: políticas, sociais, econômicas
e filosóficas, que representam efetivas soluções de transformação social e tem
a perspectiva de valorizar o saber produzido pelo trabalho no cotidiano do
trabalho e da vida.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Em processo de conclusão do estudo Saviani faz uma
reflexão abrangente quando na “Conclusão: a controvérsia relativa à
politécnica”, considerando a “abordagem marxista o conceito de politecnia
implica a união entre escola e trabalhou, mais especificamente, entre instrução
intelectual e trabalho produtivo” (SAVIANI, 2007, p. 162).<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Outro aspecto que
merece análise foi verificado quando Saviani (2007), faz constatações polêmicas
referendadas no estudo de Marx ( 1968, p. 559) afirmando que, ‘escolas
politécnicas e agronômicas’ e também às ‘escolas de ensino profissional onde
os filhos dos operários recebem algum
ensino tecnológico e são iniciados no manejo prático dos diferentes
instrumentos de produção’. Faz-se, assim, a articulação da prática com o
conhecimento teórico, inserindo-os no trabalho concreto realizado no processo
produtivo. Além disso, o autor deixa claro que quem controla e usufrui das
riquezas produzidas nesses processos pelo trabalho assalariado são os donos dos
meios de produção.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Para finalizar Saviani
argumenta o estudo de Nosella (2006), denominado “Trabalho e perspectivas de
formação dos trabalhadores: para além da formação politécnica”, faz ressalvas
às expressões “ensino tecnológico” e “ensino politécnico”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Em se tratando de
Frigotto, pode-se articular a Carta do
II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica sublinhando o mesmo principio
já estabelecido a partir de constatações advindas dos autores Marx, Engels,
Gramsci, Lênin, entre outros, que
postulava “o horizonte da educação integral, politécnica e omnilateral, num
confronto antagônico com a herança histórica dominante do pragmatismo,
tecnicismo e do economicismo, cujo escopo é de uma educação unilateral - educar
para o mercado e formar o cidadão produtivo”.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;">Ou ainda quando
Frigotto (2009, p. 76), discorre que,<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="color: #134f5c;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 127.6pt; text-align: justify;">
<b><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 10.0pt;">a educação politécnica ou tecnológica
necessita desenvolver, mesmo numa realidade que lhe é adversa, uma formação
científica, técnica e política cujo conteúdo, método e forma expressem uma
direção antagônica à perspectiva de subordinação unidimensional às relações
sociais e educativas capitalistas</span><span style="font-family: "apollomt" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: ApolloMT;">.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 127.6pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: -5.65pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 7.1pt 14.2pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Nessa perspectiva, Frigotto destaca
que a escola em seus ideários pedagógicos e ético-político tem o compromisso de
formar sujeitos emancipados, capazes de buscar a construção de novas relações
sociais que transcendam a cidadania e democracia liberais, sob as relações
sociais capitalistas.</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Face
essas considerações</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">, podemos a</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">preender a escola como construção social</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">
educacional e assim, articular o Princípio da carta: “Reafirmar o direito
universal e inalienável de homens e mulheres à educação emancipadora, inclusiva
e solidária, combatendo sua mercantilização”. Portanto, face à realidade social dinâmica na qual estamos mergulhados, torna-se necessário aprofundar a
investigação dos processos educativos relativos ao trabalho. Trabalho esse, que
constrói conhecimentos e saberes. <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No que diz respeito ao</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> texto: Educação profissional pra
que? Construindo a formação dos trabalhadores para além do falso consenso do
autor Almerico, o conteúdo é
significativo, remete a uma abordagem que envolve a </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">historicização
da educação profissional no Brasil conseguindo aliar, a educação desde o Brasil
Colônia aos dias atuais, fomentando os
problemas que a educação profissional enfrentou e que atualmente vem enfrentado
no campo da qualificação.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Almerico, expõe ainda que,
ao longo de sua história o Brasil tem enfrentado o problema da exclusão social que gerou
grande impacto nos sistemas educacionais e fomenta a discussão da identidade da
educação profissional e sua sinergia com
as políticas de trabalho, emprego e renda, algo que ultrapassa o campo
educacional. Nesse aspecto, o autor mensura as políticas públicas e o decreto
que integra a educação básica com a educação profissional, analisa as relações
no campo social, a formação integral e do currículo integrado </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">em consonância com as finalidades previstas
para o ensino técnico profissionalizante.</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: -5.65pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 7.1pt 14.2pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Para Almerico (2007), a concepção de
Educação Profissional como Educação, permite pensar a formação do estudante, jovem e ou trabalhador, como
pessoa humana trabalhadora e sujeito de direitos. Essa afirmação vem de
encontro ao que é validado na </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Carta ao “Conclamar a sociedade para atuar na organização, mobilização e
convencimento do processo de construção das políticas públicas necessárias à Educação
Profissional e Tecnológica”.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: -5.65pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 7.1pt 14.2pt 35.45pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Em síntese, h<span class="A8"><span style="line-height: 150%;">istoricamente o Brasil tem se
caracterizado como um país com frágeis políticas sociais, o que lhe imprimiu
traços marcantes causados por um panorama excludente: desigualdades econômicas,
sociais, raciais e culturais, decorrentes de um modelo de Estado fundamentado
na concepção neoliberal no qual as políticas públicas priorizaram os direitos
civis e políticos, em detrimento dos direitos econômicos, sociais e coletivos.
No entanto, a </span></span></span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Carta do II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica clama
por mudanças e proclama na sua agenda que precisa-se: “mobilizar a juventude a
se articular com os diferentes agentes sociais na construção de uma sociedade
solidária e sem preconceitos, na busca de um outro mundo possível”<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: -5.65pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 7.1pt 14.2pt 35.45pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c;"><br /></span></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #134f5c;">REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 2.25pt; vertical-align: middle;">
<b style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Carta do II Fórum Mundial</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> de Educação.
Profissional Tecnológica.
A Carta de
Florianópolis SC - BRASIL. Disponível em: < http
sitefmept.ifsc.edu.br/index.php?option=com_docman.>. Acesso em: 25 nov. 2013.</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.75pt 2.25pt; vertical-align: middle;">
<span style="color: #134f5c;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #134f5c;">FRIGOTTO, Gaudêncio. Teoria e
práxis e o antagonismo entre a formação
politécnica e as relações sociais capitalistas. Trabalho Educação e Saúde ( impresso) Rio de Janeiro, v. 7,
suplemento, pp. 67 - 82, 2009.<o:p></o:p></span></b><br />
<b><span style="color: #134f5c;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: -5.65pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; tab-stops: 7.1pt 14.2pt; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span style="color: #134f5c;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">LIMA, Antonio Almerico Biondi.</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Educação profissional
pra que? Construindo a formação dos trabalhadores para além do falso consenso.
Revista Instituto Integrar: confederação Nacional dos Metalurgicos da CUT – CNM?CUT.
Ano XV. 07. Nov. de 20011.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 3.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #134f5c;">SAVIANI, Dermeval. Trabalho e Educação:
fundamentos ontológicas e históricos.
Revista Brasileira de Educação v. 12,
PP. 152 -165, n. 34, jan./abr. 2007.<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c;"><br /></span></div>
<span style="color: #134f5c;"><span style="color: #0b5394;"><br /></span>
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-68191306340831646292016-08-12T13:53:00.007-07:002016-08-13T11:50:09.620-07:00Educação Básica e Educação Profissional: Dualidade Imposta pela Sociedade de Classes<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%; text-indent: 35.4pt;"><b>O presente texto busca
analisar de forma preliminar a dualidade existente entre a Educação Básica e
Educação Profissional. Para tanto, foram usados como suporte teórico os textos
Educação e Trabalho (Frigotto, 2009), Trabalho e Educação: fundamentos ontológicos
e históricos entre outros, bem como a experiência de professores de Ensino de
Educação Profissional do Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia
do Paramirim. Para uma melhor compreensão, faz-se necessário abordar a ruptura
que ocorreu entre trabalho e educação nas comunidades primitivas, fenômenos até
então indissociáveis no seu modo de vida.</b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Percebe-se, inicialmente,
a bifurcação no processo trabalho-educação, que tinha característica do
trabalho como principio educativo tornando-se trabalho e educação. Duas
vertentes que tiveram início com o desenvolvimento da produção e apropriação
privada da terra; acontecimentos que obrigaram de forma inevitável a ruptura da
unificação existente nas comunidades primitivas. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>O trabalho como principio
educativo era marcante nas comunidades primitivas, havia uma identidade “única”
entre trabalho e educação, uma relação natural e muito próxima, visto que,
esses dois fenômenos aconteciam concomitantemente na construção de existência
humana. Trabalho-educação tornando-se a base para a construção da existência
humana. Porque o homem não nasce homem. Ele se constrói como homem, forma-se
como homem por meio de processos inerentes à natureza humana. (SAVIANI, 2007) <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Na construção de sua
existência, que não é uma dádiva natural, divina; o homem age sobre a natureza
transformando-a em função das suas necessidades, caracterizando, assim, o que
Saviani (2007) chama de trabalho. Percebe-se que trabalho e educação se tornam
um dueto de conquista da espécie humana, porque ao passo que os membros da
comunidade trabalhavam, se educavam simultaneamente. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Para ilustrar a
importância do trabalho e educação, faz-se necessário abrir espaço para o
diálogo entre Aristóteles e Saviani. O primeiro eternizou a definição do homem
como ser racional. Esse conceito dá ao homem o atributo, a característica
essencial da racionalidade, fato incontestável, visto que, até o momento não há
comprovação que outro animal seja racional. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Outros atributos, além da
racionalidade, postos por Aristóteles, os quais se tornam pertinentes nesse
texto, são os abordados por Saviani (2007): trabalho e educação. Esses dois
fenômenos estão intimamente interligados que deveriam ser expressos não como
trabalho e educação, mas sim como trabalho-educação, visto que não acontece o
primeiro sem acontecer também o segundo. Trabalho e educação são atividades
especificamente humanas. Isto significa que apenas o ser humana trabalho e
educa e, mais ainda, educa-se enquanto trabalha e educa (SAVIANI, 2007). <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>A definição de um determinado
ser, segundo Saviani (2007), dá-se por gênero próximo e pela diferença
específica. Pelo gênero, aquilo que o ser tem em comum com outros seres.
Exemplo: o homem é um ser vivo, o homem morre, como morrem todos os seres
vivos. Pela diferença específica indica-se o ser, isto é, o que distingue
determinado ser dos demais que pertencem à mesma espécie, neste caso, todo ser
vivo nasce e morre, porém somente o homem possui a racionalidade, trabalha e
educa. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Ao analisar estas duas
definições: “o homem é um ser racional” e “o homem é o único animal que
trabalha e educa” é possível afirmar, segundo, o próprio Saviani
(2007), que embora trabalhar e educar possam ser reconhecidos como atributos
humanos, eles o são em caráter acidental e não substancial. Refletindo sobre a
semântica dos vocábulos acidental e substancial, não se pode afirmar
categoricamente que todo homem trabalha e educa, visto que esse atributo é
acidental e acidental significa casual, imprevisto. Desta forma não se pode
fechar a assertiva de que todo homem trabalha e educa. Por outro lado, racional
é um atributo substancial. Substancial significa pertencente ou relativo à
substância, que constitui a substância ou essência, portanto, todo homem é
racional porque racionalidade é um atributo substancial do homem. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Nesse sentido pode-se
conferir outro atributo acidental do homem: ser social. Como ser social está
exposto a fatores diversos, como as relações sociais dominantes que buscam
reduzir o trabalho humano de atividade de construção da existência, atividade
vital em mercadoria, força de trabalho. (FRIGOTTO, 2009). <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Retomando um
posicionamento de Saviani ao citar Aristóteles, pode-se perceber que o trabalho
produtivo, baseado na economia de mercado, isto é, produção para troca,
distancia o homem da educação ao aprisioná-lo, tornando-o submisso ao
pragmatismo de outrem, ao tecnicismo e ao economicismo. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 127.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 10.0pt;"><b>“Ora, assim entendido o homem, vê-se que, embora
trabalhar e educar possam ser reconhecidos como atributos humanos, eles o são
em caráter acidental, e não substancial. Com efeito, Aristóteles, considerando
como próprio do homem o pensar, o contemplar, reputa o ato produtivo, o
trabalho como uma atividade não digna de homens livres.” (SAVIANI, 2007). <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 127.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 212.65pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> Seguindo o pressuposto de Aristóteles, corroborado
por Saviani de que o trabalho não deve ter caráter que tira a liberdade do
homem, que o torna alienado, em apenas um cidadão produtivo, deve-se buscar o
trabalho com princípio educativo. Porque não se pode negar, como já foi dito
anteriormente, que é por meio do trabalho e da educação que o homem constrói e
reconstrói a sua existência como ser social e natural, político e
histórico. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> Segundo Frigotto (2009), o trabalho só poderá
ser concebido como princípio balizador de uma proposta de educação que tenha
perspectiva de emancipação humana. Baseado nesses pressupostos de emancipação
humana ou não que se percebe a dualidade do sistema escolar. Um sistema escolar
marcado por ruptura ao longo da história da humanidade. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> Por outro lado, percebe-se que a perspectiva
de emancipação deve levar em consideração o contraditório, suscitar
reflexão-ação-reflexão e transformação, levando de contextos adversos e do
próprio homem, principalmente, o educador, visto que ele próprio precisa ser
educado. Como afirma Marx, citado por Rigotto, que a consciência de mudar as
circunstâncias é atividade humana, a qual só poderá ser tomada e racionalmente
entendida com práxis revolucionária. (Rigotto,2009). <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 127.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 127.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 10.0pt;"><b>“Se é possível detectar certa continuidade, mesmo no
longuíssimo tempo, na história das instituições educativas, isso não deve
afastar nosso olhar das rupturas que, de maneira compreensível, se manifestam
mais nitidamente, ao menos em suas formas mais profundas, como a mudança dos
modos de produção da existência humana.” (SAVIANI, 20130 – CITAÇÃO DIRETA). <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 212.65pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> Pode-se afirma que a primeira ruptura entre
educação e trabalho aconteceu com a separação do modo de produção
comunal. Esse fato determinou, não só a divisão do trabalho e educação,
mas também, a divisão de classes. Uma classe tornou-se proprietária da terra,
detentora do meio de produção; a outra lhe foi imposta a subordinação, com o
título permanente de não proprietária da terra, tendo como instrumento de
produção somente a força braçal. Esta produz com força de seus braços, enquanto
aquela usufrui por ser detentora do meio de produção: a terra. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> Como não se pode desvincular os aspectos
históricos, sociais e econômicos da instituição escolar, esse fato histórico,
isto é, a separação do modelo de produção e apropriação da terra, é de
fundamental importância para compreender os tipos de escola e educação
existentes. Porque foi a partir da ruptura do modo produção comunal que houve o
surgimento de dois tipos de escolas: paideia e duleia. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> A primeira dedica-se uma educação para
homens livres; a segunda oferta-se uma educação fora do ambiente escolar para
os escravos, concomitante ao processo de trabalho. Deve-se ressaltar que esse
“trabalho educativo” oferecido aos escravos está carregado de ideologia
dominante, como afirma Santos ( 2012): <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 127.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 10.0pt;"><b>“ Portanto, a partir da introdução do escravo em
determinadas ocupações, que eram desenvolvidas por intermédio da força física,
verificou-se o afastamento dos indivíduos livres das referidas atividades como
forma de não deixar dúvidas quanto a sua própria condição na sociedade, que era
a de possuir status de não pertencer ao grupo de trabalhadores dos sistema
escravista e, por conseguinte, não se identificar com eles. Assim sendo, a
gênese do preconceito contra o trabalho manual vai estar centrada muito mais no
tipo de inserção do trabalhador na sociedade (se escravo ou homem livre), e
muito menos na natureza da atividade em si” (SANTOS, 2012). <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 212.65pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> Confirmando, assim, que este tipo de escola
não é a escola ideal, visto que a educação ideal dos membros da classe
proprietária da terra tem como características o ócio, o lazer, o tempo livre e
deve organizar-se na forma escolar, com ambiente específico, em oposição à
educação da maioria, que continua agregada ao processo de trabalho.
<o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Outro marco que deve ser abordado para melhor
compreensão é o protagonismo exercido pelo Estado na Educação pós Idade Média,
forjando a ideia de uma escola pública, universal, gratuita, leiga,
obrigatória, a qual tem fortes marcas da Igreja Católica. (Saviani 2007). <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> A separação entre os tipos de escola e o
modelo de produção abordado anteriormente evidencia a divisão, ao longo da
história, entre trabalho manual e trabalho intelectual. De um lado, o trabalho
manual, simultâneo com uma educação voltada para esse fim, para o fazer, a
prática; do outro lado, passa-se a ter uma educação do tipo escolar destinada à
educação para o trabalho intelectual. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 127.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 10.0pt;"><b>“A escola, desde suas origens, foi posta do lado do
trabalho intelectual; constituiu-se num instrumento para a preparação dos
futuros dirigentes que se exercitavam não apenas as funções de guerra
(liderança militar), mas também nas funções de mando (liderança política), por
meio da arte da palavra e do conhecimento dos fenômenos naturais e das regras
de convivência social.” ( Saviani, 2007). <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 127.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -127.6pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> Nota-se existência das rupturas na relação
trabalho e educação e, consequentemente, os tipos de escolas e suas finalidades
diversas, porém não se pode negar que tanto a relação trabalho e educação
quanto o sistema escolar são influenciados pelos acontecimentos sociais,
cultural, político e econômico, a exemplo o modo de produção capitalista, o
qual mudou drasticamente não só a relação entre trabalho e educação, mas também
muitos valores humanos. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>O surgimento do modelo de produção
capitalista constitui uma filosofia da economia de mercado, tudo que se produz
é para troca, para o acúmulo de bem e capital. Na sociedade capitalista ou
burguesa produz não para subsistência, trocando ou vendendo somente o
excedente, a lógica dela é produzir para vender, a troca determinando o
consumo, originando numa crise de valores humanos e ambientais. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Figotto, ao citar Mészáros
(2002), deixa claro que no desenvolvimento capitalista há a destruição criativa
e a produção destrutiva. A primeira consiste na dinâmica de competitividade
intercapitalista de introduzir, de forma desnecessária os avanços científico e
técnico no processo produtivo, destruindo os velhos processos técnicos antes
mesmo de esgotarem sua utilidade social. A segunda se caracteriza, sobretudo,
pelo caráter destrutivo, na filosofia do desperdício, da obsolescência
planejada, na destruição da natureza, na produção de trabalho supérfluo. Além
disso, reforça a prevalência do mercado, eliminando como alternativa de
sustentabilidade outras formas de cultura e produção, por considerar como
caminho a lógica mercantil privada, aumento na produção de mercadoria e consumo
como meio para assegurar o bem-estar e preservação. Algo pouco provável diante
da perpetuação das relações de assimetria e acumulação material que se
manifestam no aguçamento da miséria e na aceleração do consumo de bens
supérfluos (MÉSZÁROS, 2007). <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>No contexto da industrialização
e do capitalismo, há deslocamento do eixo produtivo do campo para a cidade, do
estilo de produção agrícola para o estilo industrial, em consequência, há uma
inversão do saber de expoente intelectual em saber de potência material. A
estrutura da sociedade abre mão dos laços naturais, campestres, para pauta-se
em laços sociais, produzidos pelos homens. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Com isso, o domínio de uma
cultura intelectual, cujo componente mais elementar é o alfabeto, impõe-se com
exigência generalizada a todos os membros da sociedade. E a escola, sendo
instrumento por excelência, para viabilizar o acesso a esse tipo de cultura, é
erigida na forma principal, dominante e generalizada da educação. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> Surge nesse contexto a indústria moderna que
alterou a relação com trabalho e educação. A máquina conduziu a uma
simplificação dos ofícios, diminuindo significativamente a necessidade de
qualificação específica. Com a introdução da maquinaria passa-se a executar
trabalho com funções manuais. Vale ressaltar que funções manuais não diminuem
em nada o valor da atividade, visto que a máquina não é outra coisa senão
trabalho intelectual materializado, como afirma Saviani (2007).</b></span><br />
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> Por outro lado,
em relação á valorização das funções manuais, todo trabalho humano envolve
tanto a mente quanto o corpo. Todo trabalho manual envolve percepção e
pensamento. Nenhum trabalho é tão completamente rotineiro que possa ser
executado sem que se tenha alguma forma de organização conceptual. Da mesma
forma, todo trabalho mental envolve alguma atividade corporal a qual é, em
muitos casos, um aspecto vitalmente importante desse trabalho, como afirma
Manfredi (1999) <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> Como já foram abordados, os acontecimentos
sociais, políticos e econômicos influenciam de maneira significativa a relação
trabalho e educação, além da materialização das funções intelectuais via
processo produtivo, a Revolução Industrial significou uma Revolução
Educacional, elevando a escola com a principal forma preponderante de educação.
<o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Exemplifica-se como uma
das mudanças a universalização da escola primária, fato que promoveu a
socialização dos indivíduos nas formas de convivência próprias da sociedade
moderna. No entanto, o processo de educação e de qualificação da mão-de-obra,
principalmente no Brasil, não acompanharam o ritmo exigido pela demanda da
sociedade industrial, ocorrendo o que se chama de apagão. Frigotto
conceitua o termo apagão como sendo o déficit de trabalhadores qualificados
demandados pela conjuntura social. Esse termo está presente nos dias
atuais. No Brasil, essa deficiência de mão de obra qualificada é uma
consequência da posição atrasada, violenta e subordinada aos centros
hegemônicos do sistema capital. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>É perceptível que se o
sistema escolar não faz sozinho o desenvolvimento de uma nação, sem ele
torna-se impossível qualquer perspectiva de melhoria da qualidade de vida das
pessoas. Quando esse sistema não atende a base, não há estrutura social que
subsiste. O Sistema brasileiro parece que nunca levou em conta esse
pressuposto. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Portanto, os determinantes da dualidade
estavam fora da escola, ou seja, eles estavam presentes na estrutura de
classes, na medida em que o trabalhador instrumental sequer chegava ao segundo
grau, pois era excluído da escola antes, devido aos altos índices de evasão e
repetência que, historicamente, caracterizam as escolas de primeiro grau,
notadamente na população de baixa renda. Assim sendo, a reforma que
se efetivou por meio da Lei 5.692/71 admite a dualidade como um dado da
estrutural social. (SANTOS, 2012). <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; tab-stops: 127.6pt 163.05pt; text-align: justify; text-indent: 127.6pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 127.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; tab-stops: 127.6pt 163.05pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 10.0pt;"><b>“ A escola
buscou atender as exigências dessa sociedade, oferecendo um patamar mínimo de
qualificação geral, para tanto teve que equacionar o currículo. Contudo um
processo produtivo não se restringe somente às atividades manuais produtivas,
há exigência de manutenção, reparos, reajustes e, principalmente,
desenvolvimento e adaptação a novas circunstâncias da sociedade capitalista.”
(Saviani,2007). <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 212.65pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b> Deve–se ressaltar que o sistema escolar
influencia a sociedade vigente, atendendo suas necessidades emergenciais e, ao
mesmo tempo, sendo moldado por ela. Há um termo oposto a “apagão”, que é
“saturação”, o qual pode ser entendido como oferta demasiada de algo. De
acordo com Santos (2012), aumento da quantidade de matrícula fez com que fossem
colocados anualmente milhares de técnicos à disposição do mercado de trabalho,
que com a recessão da década de 80 passou a retrair, atingindo a saturação.
Mesmo o estágio obrigatório, antes regiamente remunerado, ficou quase
impossível ser conseguido, até mesmo aqueles que não traziam qualquer ônus para
empresa. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>
Vale a pena ressaltar que se deve refletir sobre o contraditório
existente na sociedade. Trazendo esse contraditório para o contexto local, em
Macaúbas, o Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia do Paramirim
oferta ao mercado centenas de profissionais nas áreas de meio ambiente,
secretaria escolar, enfermagem, vendas, dentre outros, no entanto, em meio ao
apagão, anteriormente discutido, contraditoriamente, não se vê exemplos de
profissionais oriundos desses cursos técnicos no mercado formal de trabalho, ao
contrário, o que se percebe é que esses profissionais são “sugados” pelos
subempregos, com subsalário, vivendo uma subvida. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Esse contraditório é
percebido e refletido por Frigotto (2009), quando afirma que o fato da
burguesia brasileira não perceber que o que ela denomina de “apagão
educacional” não é conflitante e nem paradoxal com o tipo de relações sociais
que ela mesma produz, e advém, portanto da contradição de suas práticas. A
falta de jovens qualificados e, ao mesmo tempo, de jovens que buscam
desesperadamente emprego e qualificação e o assustador número de jovens, os
melhores qualificados, que saem anualmente em busca de trabalho, resultam das
contradições de uma sociedade que, como vimos, a miséria, o mercado informal, o
analfabetismo ou a escolaridade precária são condições reais de sua forma de
ser. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Não se tem intenção de explicar
a causa desse contraditório ou de outros quaisquer nesse momento, mas sim
motivar a reflexão sobre a bifurcação, a dualidade da escola, constituindo em
“escolas”. Uma escola para ricos, detentores do meio de produção – capital e
máquinas- e outra para os pobres, detentores da força de trabalho. Essa
bifurcação, como afirma Saviani (2007), deu origem dois tipos de escolas: as
escolas de formação geral e as escolas profissionais. No entanto, a educação
que a burguesia concebeu e realizou sobre a base do ensino primário comum não
passou da divisão de dois polos. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Um polo dedicava às
profissões manuais para as quais requeria uma formação prática limitada à
execução de tarefas mais ou menos delimitadas, dispensando-se o domínio dos
respectivos fundamentos teóricos, uma prática sem a verdadeira práxis. Já
contraditoriamente, o outro polo, caracterizado de polo das profissões
intelectuais exigia domínio amplo a fim de preparar as elites e representantes
da classe dominante, dirigentes para que atuem nos diferentes setores da
sociedade (Saviani). <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Essa divisão está marcada
em toda a história do trabalho e educação, ainda não houve mudanças que
alteraram significativamente a estrutura da sociedade dominante. Percebe-se que
algumas mudanças procuram despertar “o gigante adormecido”, o desejo de uma
sociedade mais humana, com menos desigualdades; outras, porém estão camufladas
de intenções subjacentes perniciosas, que não passam de instrumento de
perpetuação do status dominante. <o:p></o:p></b></span></div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b>Essa filosofia da “bondade
generosa”, de ofertar para dominar, deve ser percebida. Ela está arraigada na
história da educação, na história do Brasil. Desde o ensino dos ofícios,
oferecido pelo Liceu de Artes e Ofícios, quer por parte do Estado que por parte
da iniciativa das sociedades civis, foi orientado basicamente por uma ideologia
que se fundamentava, dentre outros aspectos, em conter o desenvolvimento de
ordens contrárias à ordem política (SANTOS, 2010). <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b> Desta forma, no contexto atual, não
se pode conceber nada sem reflexão-ação-reflexão, prevendo necessariamente, a
transformação. Essa premissa cabe ao atual Ensino Profissional, o qual deve se
recebido com ressalva, com senso crítico. Deve-se buscar uma educação
profissional que consolide uma verdadeira práxis, uma formação técnica, mas
também científica e política. Para que a educação profissional não continue
estigmatizada, como nos tempos do Brasil colônia e império, de instrumento para
formar os “órfãos e desvalidos”, mas sim todos os cidadãos da sociedade, (Lima
2007).<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; text-justify: inter-ideograph;">
<b><span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;"><b>Frigotto,
Gaudêncio. Educação e crise do
capitalismo real. São Paulo: Cortez, 2005.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;"><b>________________
. A polissemia da categoria trabalho e a batalha das ideias nas sociedades de classe. Revista Brasileira de Educação, São
Paulo, Autores Associados, v. 14, n. 40, jan./Abr. 2009, p. 168-194.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;"><b>LIMA, Antonio
Almerico Biondi. Educação profissional para quê? Construindo a formação dos
trabalhadores para além do falso consenso. Educação
Profissional. Curso de Especialização em Metodologia de Ensino para educação
profissional. Módulo I, UNEB, Salvador, 2013.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;"><b>MANFREDI,
Sílvia Maria. Trabalho, qualificação e
competência profissional – das dimensões conceituais e políticas. Educação e Sociedade, vol. 19, n. 64,
campinas. Set. 1999.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;"><b>MÉSZAROS,
István. Para além do capital. São
Paulo: Boitempo, 2002.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;"><b>________________
o
desafio e o fardo do tempo histórico. São Paulo: Boitempo, 2007.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;"><b>SAVIANI,
Demerval. Sobre a concepção de
politecnia. Rio de Janeiro: Fundação Osvaldo Cruz, 1989.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;"><b>_______________
Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e históricos. Revista brasileira de educação. V. 12, n. 34. Jan./Abr. 2007.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b></span></div>
<b><span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="color: blue;"><br /></span>
</span></b><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-40424764758349048972014-04-20T17:23:00.003-07:002016-08-13T11:43:52.682-07:00 DEFICIENCIA MENTAL<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #0b5394; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> C</span><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">ompreender como a aprendizagem se efetiva no ser
humano já é um desafio, quando se refere
a uma pessoa com deficiência mental o desafio é ainda maior, pois a é através
da aprendizagem que o homem se afirma como ser social, crítico e racional,
forma sua personalidade e se organiza para desenvolver um papel na sociedade. <o:p></o:p></span></b></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> Para tratar-se a respeito da DM a Organização
Mundial da Saúde (OMS), afirma que a deficiência intelectual deve ser compreendida como um funcionamento
intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de
desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da
conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às
demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais,
habilidades sociais, desempenho na família e na comunidade, independência na
locomoção, saúde e segurança.<o:p></o:p></span></b></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> No processo escolar podem ser traçadas ações pedagógicas que
possibilitem a aprendizagem significativa
desses alunos. Sendo assim, </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">os subsídios
apresentados poderão se constituir em indicadores para a compreensão de que as
pessoas com deficiência mental possuem um desenvolvimento que segue as mesmas
leis, o mesmo processo das demais pessoas, porém com certas peculiaridades. </span></span></b></div>
</div>
Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-46742176687142519452014-04-19T21:39:00.000-07:002014-04-19T21:42:41.968-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-GSZJnkcdZyU/U1NQJ6dMjQI/AAAAAAAAAJY/NevEWQ97g3g/s1600/Imagem+468.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-GSZJnkcdZyU/U1NQJ6dMjQI/AAAAAAAAAJY/NevEWQ97g3g/s320/Imagem+468.jpg" /></a></div>Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-35101425843674734612014-04-19T21:07:00.002-07:002016-08-13T11:46:48.898-07:00Resenha do texto:Mudanças Tecnológicas da classe trabalhadora.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: small;"> <span style="color: #134f5c;"> </span></span><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> </span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">O texto faz detida
análise das influências da tecnologia no modo de produção e a consequente
transformação da relação trabalho-educação. Assim, no primeiro capítulo, a
autora aborda a conceituação perfunctória do vocábulo “qualificação”, fazendo
um contraponto entre a definição produzida por Freyssenet e a de Marx, além da
crítica realizada por Lukacs. </span></b></span><br />
<span style="line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Já no segundo, esboça os impactos sociais
advindos das transformações tecnológicas, partindo, desde a Revolução
Industrial, até a vanguarda tecnologia hodierna. Ademais, faz a distinção entre
trabalho rígido e flexibilizado, trabalhador direto e indireto, bem como
problematiza a questão do desenvolvimento tecnológico e o crescente desemprego.
Por fim, no derradeiro capítulo, a autora divide a qualificação em polivalente
e politécnica, sendo esta última a mais indicada para um progressivo
aperfeiçoamento dos conhecimentos necessários, fugindo do empirismo exacerbado,
sem cair na mera teorização.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Dessa forma, a
qualificação, segundo a autora,na visão de Marx seria um composto da capacidade
de trabalho que agregaria valor ao capitalismo. Existiria, assim, uma
qualificação individual pressuposto e resultado de uma coletiva. Ocorre que,
para Freyssenet, a qualificação seria as atividades em que seus problemas
pudessem ser compreendidos de forma ampla e solucionados com a utilização de
conhecimento, experiência, autoridade e possibilidades materiais. Porém, Marx
diz que isso ocasionaria uma troca de valores, acarretando a transformação da
capacidade pessoal em capacidade das coisas, que seguiria a lógica de mercado.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Daí, a autora informa a
crítica feita por Lukacs, que no processo global do trabalho não se conseguiria
o proposto por Freyssenet, mas isso não impediria o avanço e aperfeiçoamento
pelos homens para buscar uma maior qualificação física e mental do seu
trabalho.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Por conseguinte, tendo
como base essa possibilidade de aperfeiçoar, desenvolvem-se os meios
tecnológicos, chegando ao atual estado de automação. Em que pese, segundo o
texto, o modelo industrial da primeira e segunda Revolução ser mais rígido que
o atual, não houve grande qualificação do trabalho manual.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A forma de produzir
pautada na fragmentação e repetição do trabalho, que, conforme preceituou a
autora “substitui e esvazia a capacidade de reflexão dos operadores”, é
transmudada em uma automação que leva à rotatividade da mão de obra e ao
desemprego maciço. O que gera tais consequências é que o desenvolvimento da
percepção e raciocínio no labor fora realizado apenas pelos trabalhadores
intelectuais. </span></b></span><br />
<span style="line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A flexibilização e consequente qualificação não fora democratizada,
o que acarreta o desemprego pela desnecessidade de funções antes tidas como
essenciais, exemplo, operações repetidas hoje feitas pela própria
microeletrônica. Demais disso, o nível de educação para lidar com o maquinário
cresceu e não foi acompanhado pela escolarização desses trabalhadores, mormente
em países colonizados e de industrialização tardia.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Por conta disso, os
trabalhadores diretos perdem espaço para os indiretos. Os primeiros, quando
existem, tendem a realizar funções de simples vigilância ou sazonais, pois não
se necessita mais de um contato direto com o maquinário. Já os indiretos
crescem e são, na ótica da autora, os símbolos da flexibilização e
intelectualização do trabalho.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Ainda importa frisar
que, em países importadores de tecnologia, a flexibilização encontra-se
embrionária. Os detentores de alto patamar tecnológico não se interessam em
passar os conhecimentos o que gera uma importação de tecnologias já defasadas,
impondo condições de utilização não muito proveitosas. Devido a isso, os
problemas de desemprego e baixa escolarização são maiores nesses países
importadores, o que contribui para geração de outros infortúnios sociais.
Então, nesse ponto a autora resume bem a crítica feita por Lukacs “o acesso a
informações técnica por si, sem uma visão ampliada da realidade em suas várias
dimensões, não garante uma efetiva compreensão do trabalho que se executa e do
mundo no qual a atividade humana está inserida”. A partir disso é que surge a
necessidade de uma qualificação politécnica e não apenas polivalente.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A qualificação
polivalente, em que pese ser nova, não supre as necessidades do mercado atual.
O apego ao formalismo racional limita a flexibilização do trabalho, pois não
emprega a intelectualização desejada, prescindindo de uma reforma escolar
ampla. Já a qualificação politécnica exige um nível intelectual elevado
consentâneo com o atual estágio de desenvolvimento tecnológico. Dessa forma o
trabalho perde-se a rigidez e se torna flexível. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Sendo assim, urge a
criação de cursos profissionalizantes e uma reestruturação da educação básica.
Daí se denota a vinculação imprescindível do trabalho com a educação.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Portanto, com as atuais
mudanças tecnológicas o papel do educador ganha destaque, principalmente com a
qualificação ou educação politécnica. A quebra da rigidez do trabalho
possibilita o pensar e racionalizar os problemas enfrentados diariamente.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> Partindo-se dessa premissa, a
educação tem que acompanhar os avanços tecnológicas que a sociedade e, o mundo
do trabalho exigem, modificando comportamentos e atitudes, instrumentalizando o
sujeito, de modo que seja capaz de enfrentar as adversidades, tornando-se aptos
para assumir o seu papel como agente transformador e proativo na sociedade.<o:p></o:p></span></b></span></div>
<span style="color: #134f5c;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<br /></div>
</div>
Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-89687989769972851382014-04-19T20:59:00.001-07:002014-04-19T21:08:26.182-07:00Educação - Ensino Mèdio<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
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</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape alt="http://1.bp.blogspot.com/_W-9y5gQILl0/SZCrIEEiVBI/AAAAAAAAFBI/yLx3g6gD4BY/s400/uneb.jpg" id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_s1026" style="height: 92.9pt; left: 0; margin-left: -28.3pt; margin-top: -25.45pt; mso-height-percent: 0; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: page; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: page; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 68.3pt; z-index: 251658240;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata o:title="uneb" src="file:///C:\DOCUME~1\ADMINI~1\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.jpg">
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<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #3d85c6; font-family: "Times New Roman","serif"; line-height: 150%;"> E</span><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%;">SPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DE ENSINO PARA EDUCAÇÃO </span></b></div>
<h5 align="left" style="line-height: 150%;">
<b><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small; line-height: 115%;">1° - Destaque as premissas que o autor aponta para
a educação do ensino médio.</span></b></h5>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><b>A partir dos anos 30 do século passado, com o
advento da industrialização, foi organizado no país um sistema de ensino profissional,
estabelecendo legalmente a dualidade pedagógica, correspondente à dualidade
social. A Lei Orgânica do Ensino Secundário, de 1942, estabeleceu a dualidade
do sistema, o ensino secundário regular - em dois ciclos perfazendo sete anos -
destinado às “elites condutoras” e o ensino profissionalizante - também em dois
ciclos em sete anos - para classes populares. <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><b>A Lei n. 5.692/71 estabelecia três anos de ensino
médio (ensino de 2º grau) para os jovens de 15 a 17 anos, com profissionalização
obrigatória. Em 1982, foi promulgada a Lei n. 7.044, determinando que a profissionalização
não mais fosse obrigatória, mas sim opcional de cada escola, isto é, de cada
grupo ou classe social. No entanto, a nova LDB 1996 buscou superar a contraposição entre a visão
neoliberal e a popular, introduzindo a ideia de uma escola média cujo objetivo
fosse integrar, no amplo conceito de cidadania, a participação do jovem à vida
política e produtiva.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><b>Em 2004, centra - se um debate sobre o Decreto n.
5.154 que permite tudo: tanto o ensino médio separado, como o integrado. As
palavras recorrentes são: integração, articulação, interdisciplinaridade e
inovação. Os eixos orientadores do ensino médio devem ser: trabalho, ciência,
tecnologia e cultura.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><b>Por fim, no âmbito das políticas para o ensino
médio, o Decreto nº 2.2208/97 determina a separação obrigatória entre o ensino médio
regular e o ensino técnico profissionalizante, um projeto de ensino médio
integrado à educação profissional.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 115%;">2 º - Quais os princípios pedagógicos que o autor aponta ou sugere?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><b>O autor aponta o trabalho produtivo como princípio
educativo, afirmando que este foi pensado e proposto a partir do processo de
industrialização em que conhecimento científico
articulava atividades práticas e os estudos teóricos necessários à indústria. Neste
principio o marxismo foi à escola teórica que mais levou adiante o ideário
iluminista da integração entre artes mecânicas e liberais. Sua proposta
pedagógica visava a superar o estigma da dicotomia entre os que fazem e os que
dirigem, entre operários e cientistas, entre intelectuais e trabalhadores, afirmando
que o processo educativo geral e escolar do homem está embasado no trabalho
produtivo industrial, com vistas a formar dirigentes trabalhadores.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><b>Sendo assim, o trabalho produtivo passou a
significar o objetivo geral do processo educativo isto é, capacitar às gerações
mais novas a transformar a natureza, de forma científica, humanizando-a. <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><b>Após a Revolução Socialista de 1917, a União
Soviética programou as primeiras leis escolares, reafirmando o princípio
marxiano da unidade entre instrução e trabalho produtivo com base na formação
politécnica. Em debates, foram levantadas duas preocupações: a primeira -
existem no sistema escolar diferentes formas pedagógicas de aplicação da
politécnica; e a segunda - é definida a noção de trabalho produtivo ‘mercadologicamente
desinteressado’, isto é, formativo, inserido na escola.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><b>Para Nosella (2011), a expressão “trabalho
produtivo” exercia fascínio nos educadores socialistas do início do século XX.
Assim, o autor aponta renomados pesquisadores como Vygotsky, Leontiev, Luria e
Elkonin, que buscaram explicar como o trabalho produtivo é o principio pedagógico.
Outra valiosa contribuição refere-se aos estudos de Gramsci (1975), que afirma “a
pessoa humana se integra nos processos do trabalho produtivo e de luta pela
hegemonia política, descobrindo e desenvolvendo sua tendência profunda e seu
talento, com coerência e disciplina, tornando-se uma personalidade consciente”.
<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><b>Segundo Nosella, Gramsci (1975), “recorre à
psicologia no intuito de identificar o princípio pedagógico específico do ensino
médio, atribui grande importância à puberdade e à adolescência”, período pelo
qual o jovem vive em busca de sua
autonomia, identidade moral, intelectual e social. Dessa forma, Gramsci,
sintetiza o princípio pedagógico específico do ensino médio, como última fase
da escola unitária (ensino médio) na qual se tende a criar os valores
fundamentais do ‘humanismo’.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><b>Em sua dissertação Nosella menciona a contribuição
de Mário Alighiero Manacorda, marxista contemporâneo, que retoma as discussões sobre
o tema da indefinição natural e heurística dos adolescentes que estão em busca
de autonomia, identidade pessoal e inserção social.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><b>Manacorda, enfatiza na sua tese sobre currículo e
escola de tempo integral para o ensino médio à luz da teoria gramsciana da
integração do reino da necessidade com o reino da liberdade, reduzindo
progressivamente o espaço da obrigatoriedade escolar (turno) em função da
formação em liberdade (contra turno).<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 150%;"><b>Enfim, o ensino médio, é a fase da plenitude a maturidade
da pessoa é quando o jovem aprende a produzir e dirigir a si mesmo, com pressupostos
básicos para dirigir a sociedade.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><br /></b>
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
</div>
Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-85539560909132384212014-04-19T20:57:00.000-07:002014-04-19T21:10:13.390-07:00Concepções e mudanças no mundo do trabalho e o ensino médio<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
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<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<b><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> RESUMO DO TEXTO<o:p></o:p></span></b><br />
<b><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Organização
da Educação Profissional e Tecnológica por Eixos Tecnológicos<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>A proposta de organização da educação profissional
por eixos tecnológicos tem o Decreto nº 5.773/2006 como referência inicial
quando este estabeleceu as bases das funções de regulação, supervisão e
avaliação das instituições de educação superior e dos cursos superiores de
graduação e sequenciais.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>Por meio desse decreto, elaborou-se o Catálogo
Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, este foi encaminhado por meio do
Aviso Ministerial nº 1.168 ao CNE para apreciação e regulamentação. O Parecer
CNE/CES nº 277, de 7 de dezembro de 2006, sobre nova forma de organização da
educação profissional e tecnológica de graduação.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>O Catálogo apresentado pelo MEC é importante
instrumento de organização e de regulação da qualidade educacional, além de ser
referencial de orientação para estudantes, educadores, sistemas e instituições
de ensino, entidades corporativas, empregadores e público em geral a respeito
da oferta dos cursos.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>Para Machado (2010, p. 91) o Catálogo Nacional dos
Cursos Superiores de Tecnologia “trouxe mais que informações sobre perfil
profissional de tecnólogos, carga horária mínima e infraestrutura básica
recomendada para cada curso”. Além de enfatizar a perspectiva de formar
profissionais aptos a desenvolver, de forma plena e inovadora, as atividades em
um determinado eixo tecnológico.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>Cabe ressaltar que o Parecer CNE/CES nº 277/2006,
aprovou dez eixos tecnológicos a saber: Ambiente, Saúde e Segurança; Controle e
Processos Industriais; Gestão e Negócios; Hospitalidade e Lazer; Informação e
Comunicação; Infraestrutura; Produção Alimentícia; Produção Cultural e Design; Produção Industrial; Recursos
Naturais. Além disso, o CNE atentou para as seguintes recomendações: Devido a
evolução do conhecimento ser rápido os eixos devem ser flexíveis e
interdisciplinares, o currículo de um curso pode contemplar características de
dois ou mais eixos tecnológicos, enfim, devemos sempre estar receptivos a uma
revisão periódica da denominação dos eixos em função da evolução do
conhecimento e da demanda por novas áreas.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>Em junho de 2008, foi aprovado o Parecer CNE/CEB nº
11/08, referente à instituição do Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio, que trouxe duas novidades
importantes com relação ao anterior voltado para os Cursos Superiores de
Tecnologia. Fez-se acompanhar de 12 eixos, dois a mais: Apoio Escolar e
Militar. Em suma, ofereceu um maior detalhamento de itens, contendo: atividades
do perfil profissional; possibilidades de temas a serem abordados na formação;
possibilidades de atuação; infraestrutura recomendada; carga horária mínima, de
acordo com a anteriormente estabelecida para as áreas profissionais, curso a
curso.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>A mudança de critério organizacional foi, então,
regulamentada pela Resolução nº 3 do CNE/CEB, de 9 de julho de 2008. Ela também
estabeleceu que, a partir do primeiro Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de
Nível Médio, o CNE, por proposta do MEC, procederá ‘às alterações que se
fizerem necessárias, no âmbito de quaisquer dos eixos tecnológicos definidos e
respectivos cursos’<i>.<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>Durante a elaboração do Catálogo Nacional de Cursos
Superiores de Tecnologia, foram percebidos alguns problemas com a sistemática
anterior de classificação da oferta desses cursos como: incoerência, enquanto
algumas áreas profissionais estavam claramente identificadas com setores da
economia, outras estavam com segmentos desses setores econômicos e outras
apresentavam identificação com nichos tecnológicos específicos. <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>Por outro lado, havia grande heterogeneidade entre
as 21 áreas com relação à quantidade e diversidade de cursos. A de Indústria,
grande e ampla, contrastava com a de Química, por exemplo. Além disso, havia
casos de cursos que poderiam ser alocados em mais de uma área, mostrando que o
critério ‘áreas profissionais’ não estava cumprindo a função de diferenciar e
dar identidade aos cursos. <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>Com esses problemas identificados, o MEC sugeriu a
adoção de novo critério, verificando que a proposta encontrava abrigo na legislação
vigente e as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação
Profissional de Nível Tecnológico orientam a oferta de cursos para a formação
de profissionais com capacidade de utilizar, desenvolver ou adaptar tecnologias
com a compreensão crítica das implicações daí decorrentes e das suas relações
com o processo produtivo, a pessoa humana e a sociedade, o que pressupõe foco
prioritário na especificidade desse campo educacional: a formação tecnológica. <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>Foram amplas as implicações das alterações
promovidas pelo documento ‘Consolidação das Sugestões Recebidas em Consulta
Pública para a Proposta de Eixos Tecnológicos’
e a nova metodologia pretende contribuir com os avanços na organização e
oferta dos cursos. A ideia de eixo se associa à noção de linha de maior
importância em torno da qual se movimentam em rotação informações tecnológicas
que guardam certa unidade e convergência.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b> Em suma, a
adoção da noção de eixo tecnológico tem um significado mais preciso do que os
possibilitados pela noção de área profissional e conclui-se que o conceito possa
contribuir para superar ambiguidades e
dificuldades que a noção de área profissional traz, contribuindo para dar uma
direção clara às finalidades e características dos cursos.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b> No entanto, alguma categorização
interna aos eixos tecnológicos se faz necessária. Uma das possibilidades pode
ser a utilização dos conceitos de hardware,
software, humanware e orgware
para tal finalidade. Portanto, alguns
critérios seriam fundamentais para a seleção e definição das matrizes
tecnológicas de um eixo tecnológico, tais como: coerência e pertinência; [...]visão ampla e crítica das relações entre
sociedade, trabalho, natureza, cultura, tecnologia e ciência; sólido sistema de
valores comprometido com transformações sociais e a emancipação humana.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesses termos, a linha central de cada eixo,
constituída por matrizes tecnológicas, tem fundamental importância na sustentação
da organização curricular, dos processos de sua avaliação e da identidade dos
cursos de educação profissional e tecnológica.
Em termos gerais, direciona a ação educativa, o estabelecimento de
certas exigências pedagógicas, a definição da direção do projeto pedagógico e a
facilitação do desenho dos itinerários formativos. Cada um dos eixos possui
aspectos materiais das tecnologias envolvidas; aspectos práticos ou a arte do
como fazer e aspectos sistêmicos pertinentes às relações técnicas e sociais subjacentes
às tecnologias</span>.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b><span style="font-family: Times New Roman, serif;"> </span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Machado
(2010, p.102), enfatiza que “outra inovação com especial significado para o
avanço da educação profissional e tecnológica no País diz respeito à proposta
de construção de Núcleos Politécnicos Comuns como partes integrantes da
estrutura curricular dos eixos tecnológicos”. A autora explicita os conceitos: politecnia
e polivalência. Polivalência, se refere a trabalho mais variado, apresenta
caráter flexível, obedece a uma racionalização de tipo pragmático, utilitarista
e instrumental, que exige do trabalhador, capacidades de abertura, de adaptação
e de lidar com situações diferenciadas. <o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>Já a politecnia diz respeito à recomposição do
trabalho fragmentado, à valorização dos saberes não padronizáveis, ao domínio
da técnica em nível intelectual, exigindo do trabalhador, principalmente,
compreensão teórico-prática das bases das ciências contemporâneas, dos
princípios tecnológicos e de organização e gestão do trabalho.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>Por fim, Machado (2010), considera que as
instituições de ensino precisam ajustar as denominações dos cursos aos
Catálogos Nacionais e promover a revisão dos projetos pedagógicos dos cursos
que oferece, fazer a re-contextualização dos seus cursos considerando o campo
de atuação dos profissionais a serem formados com base nos aspectos
tecnológicos a estrutura sócio ocupacional e a configuração da atividade desses
profissionais do ponto de vista da sua natureza técnica ou tecnológica. <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><b>REFERÊNCIA<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;"><b>MACHADO, Lucília
Regina de Souza. Organização da Educação
Profissional e Tecnológica por Eixos Tecnológicos. Linhas Críticas, jun
2010, v.16, n. 30, p. 89 - 108.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
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</div>
Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-16463226457387354872012-05-02T21:33:00.001-07:002012-05-02T21:33:43.807-07:00Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-20785233536889500142012-05-02T19:59:00.002-07:002012-05-02T20:01:17.058-07:00RELATÓRIO DA AULA DE CAMPO SOBRE RESERVA AMBIENTAL NA FAZENDA REFÚGIO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;"></span><span style="color: #0b5394;"> </span> <br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 8pt; line-height: 150%;"></span></div><div class="yiv506938188msonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: 'Arial','sans-serif';"> <strong><span style="color: #0b5394;">Esse relatório tem como objetivo descrever a aula de campo do Componente curricular Análise Ambiental do curso de Geografia da UNEB/ PROESP realizada no dia 18 de março de 2012. Essa aula teve como objetivo fazer a análise de um ambiente de nascente de água localizado dentro de uma reserva ambiental na Fazenda Refúgio, no município baiano de Caetité, além de observar a região visitada para detectar alguns problemas ambientais existentes.</span></strong></span></div><div class="yiv506938188msonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><strong><span style="color: #0b5394;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"> </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">Saímos da UNEB campus de Guanambi às 8:00 horas da manhã e nossa primeira parada foi a Barragem da Pedra que fica entre a Caetité e Brejinho da Ametista. A Barragem da Pedra - é um dos reservatórios de água que abastece a cidade de Caetité e se encontra atualmente em situação calamitosa. Esse reservatório é mantido pelas águas do Rio das Antas.</span></span></strong></div><div class="yiv506938188msonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #0b5394; font-family: 'Arial','sans-serif';"><strong>No momento atual o rio se resume a um filete de água irrigando um lamaçal onde antes era o açude. Trata-se de um riacho e de um manancial de água doce ameaçados a desaparecer <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>por falta de proteção da sua vegetação ciliar somando à escassez de chuva nos últimos tempos. </strong></span></div><div class="yiv506938188msonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"></span><strong><span style="color: #0b5394;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">É extremamente preocupante a situação da Barragem da Pedra nesse momento em que o município de Caetité atravessa uma situação difícil provocada por um grave déficit hídrico. A demanda pela água no município aumentou consideravelmente com a sua expansão da cidade e conseqüentemente com a elevação do seu contingente populacional. Isso ocorreu principalmente devido à implantação de duas grandes empresas na região: a Bahia Mineração e a Renova - </span><span lang="PT" style="font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-ansi-language: PT;">empresa responsável<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pela instalação de um complexo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>parque gerador de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>energia eólica em Caetité e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>outros doze municípios.</span></span></strong></div><div class="yiv506938188msonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #0b5394; font-family: 'Arial','sans-serif';"><strong>De acordo com as explicações do professor Uildo, a longo prazo o problema seria solucionado com o reflorestamento que protegeria as águas do reservatório evitando a evaporação imediata e a proteção da nascente do Rio de Antas. Seria necessário também, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>resolver o problema do assoreamento da Barragem da Pedra, realizando um rebaixamento ou seja removendo os sedimentos que diminuem o volume da água reservada.</strong></span></div><div class="yiv506938188msonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"></span><strong><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; font-size: 8pt; line-height: 150%;"></span><span style="color: #0b5394; font-family: 'Arial','sans-serif';">Além da Barragem da Pedra outras barragem como a de Maniaçu também abastece a cidade de Caetité. No entanto, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>devido as<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>prolongadas secas na região, a cidade vive <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>as conseqüências<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e em cerca de 90% das casas já falta água até mesmo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para suprir as necessidades básicas.</span></strong></div><div class="yiv506938188msonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';"></span><span style="color: #0b5394; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><strong>A nossa segunda parada foi na sede da Fazenda Refúgio, propriedade do Senhor<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Gercino Santos. Com relação a essa fazenda, o professou Uildo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>destacou que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a o proprietário da Fazenda Refúgio a conduz de forma diferenciada<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>estabelecendo assim, áreas para pastagens, plantação de mandioca e uma área de 20% reservada para a formação de uma mata fechada. Essa infraestrutura<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>criada<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para a preservação da área <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tem cerca de dez anos e com isso o Senhor Gercino Santos fica isentos do pagamento de impostos.</strong></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #0b5394; font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';"><strong><span style="color: #0b5394;">Percebemos que além da exuberância essa área protege uma zona de vertente de água. A reserva é uma área de floresta bem diferente da vegetação típica do cerrado que caracteriza a região. São árvores de porte médio e alto, cujas copas se entrelaçam e se unem por cipós, e cujos</span> troncos circundantes desenham um paraíso que se assemelha a Mata Atlântica em plena região de gerais.Três fatores contribuem para a existência desta formação florestal diferenciada: a localização numa região de vale - grotão, a presença da água e o esforço do proprietário para preservar o meio ambiente. </strong></span></div><div class="yiv506938188msonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><strong><span style="color: #0b5394;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A caminho das cachoeiras existentes na Fazenda Refúgio observamos também a feição geológica do local. Um conglomerado de rochas areníticas sedimentado por ferro, A cachoeira também apresenta estrutura arenítica esculpida pela água que ao que tudo indica foi formada anteriormente à presença da água cristalina que escorre pelo seu exuberante paredão, tímida, demonstrando que outrora teve uma vazão muito maior. Isso significa que aquele rio também está ameaçado pelos baixos índices pluviométricos dos últimos tempos. O espaço onde no passado a água cachoeira descia se encontra coberto de vegetação e a queda d’ água se resume a um filete. </span></strong></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 296.4pt; text-align: justify;"><strong><span style="color: #0b5394; mso-spacerun: yes;"> </span></strong></div><div class="yiv506938188msonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #0b5394; font-family: 'Arial','sans-serif';"><strong>CONSIDERAÇÕES</strong></span></div><div class="yiv506938188msonormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #0b5394;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><strong><span style="color: #0b5394;"><span style="font-family: 'Arial','sans-serif'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman';">A aula de campo foi bastante significativa e teve os seus objetivos alcançados. Foi possível observar e analisar a relação dialética dos elementos que compõem o meio ambiente: a hidrografia e a vegetação. Ao conservar a vegetação em áreas de nascente o Senhor Gercino conserva as águas que em resposta mantém </span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">que em resposta mantém a vegetação do local. T</span><span style="font-family: 'Arial','sans-serif';">ambém permitiu que a turma de Geografia do PROESP tivesse um momento de lazer/distração e de contemplação da natureza.</span></span></strong></div><div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="color: #0b5394;"></span></div></div>Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-34355843603783453122012-04-22T04:55:00.000-07:002016-08-13T11:48:20.839-07:00A TECNOLOGIA NO COTIDIANO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 class="post-title">
</h3>
<div class="post-body">
<br />
<div align="justify" style="color: #0b5394;">
<span style="color: #134f5c; font-size: small;"><b> Na sociedade existem diversas formas de tecnologia. Em nossas casas podemos ver diversas delas. Exemplos aparelhos eletrônicos, móveis, até mesmo na construção.<br />
Todos sabem da importância que a tecnologia tem no nosso dia a dia. Que não podemos mais ignorar, resistir ou omitir sua existência, pois está em todos os lugares. Existe uma constante cobrança da sociedade para que as pessoas se atualizem e caminhem conforme seus avanços.</b></span><br />
<span style="color: #134f5c; font-size: small;"><b><br /> Fazendo comparação do uso da televisão em casa e na escola, podemos observar que em casa o uso da TV está vinculado ao lazer e entretenimento. Na escola existe uma preocupação no processo ensino aprendizagem. A televisão deve ser de forma abrangente, para facilitar e incentivar a maneira de ensinar e aprender. Apesar de ter alguns profissionais que não utilizam com esta finalidade (é uma realidade, não podemos negar).<br /> </b></span><br />
<span style="color: #134f5c; font-size: small;"><b> A televisão não pode sozinha responder pela educação do homem, pois trabalha a parte sensorial, visual e emocional, mas muitas coisas não captamos conscientemente. Precisamos ter o habito de interpretação, de saber criticar, de observação para não nos deixar enganar com facilidade. É importante realizarmos uma seleção dos programas úteis para nós, pois se não a televisão incute formas erronias para nossa vida, na educação dos nossos filhos. Nos fazendo acreditar que o certo, não é mais certo. Mudando nossa maneira de pensar e agir. Precisamos ficar atentos, principalmente quando estamos criando filhos.</b></span><br />
<span style="color: #134f5c; font-size: small;"><b><br /> Trabalho na sala informatizada e não estou utilizando o recurso da TV e do vídeo. Mas, no entanto muitas vezes damos continuidade de trabalhos que começam na sala de aula e complementam na minha sala (ou vice-versa). Penso que para utilização da mesma precisa ter um objetivo, necessita ser algo construtivo, que possa incentivar nossos alunos a interagir, despertando o interesse, a participação e buscando formas de as escolas se tornarem mais atraentes. Que o aluno fique inserido na parte educacional como um todo.</b></span></div>
</div>
</div>
Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-75874826959641311852012-04-21T16:29:00.000-07:002012-04-21T16:29:32.566-07:00RESUMO DO ARTIGO - Mídia: o papel das novas tecnologias na sociedade do conhecimento - Jaqueline E. Schiavoni<div style="text-align: justify;"> <span style="color: #0b5394;"> <strong><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Para Manuel Castells durante os anos setenta ocorreu a coincidência histórica de acontecerem, em simultâneo, três processos independentes de mudança cuja ação conjunta motivou profundas alterações na nossa vida planetária: a revolução da tecnologia da informação e comunicação.</span></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Manuel Castels afirma que este conjunto de ações independentes induziu um processo de mudança que conduziu à transição da Sociedade Industrial para a Sociedade da Informação, que se identifica por: - A informação é a matéria-prima mais importante; -A penetração social das novas tecnologias da informação é elevada e crescente; - A existência de uma lógica de rede nodular; </span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> As tecnologias de informação e de comunicação originam novos hábitos de pensamento e de vida. Simultaneamente, oportunizam novas perspectivas para o ensino e de pesquisa, bem como para a promoção e a divulgação do saber.O crescente poder da tecnologia da informação e comunicação e possibilitou a criação de ambientes simulados. </span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> São novos universos denominados de virtuais, intermediários entre o real e o ficcional.O aspecto eventualmente mais interessante da realidade virtual é o da imersão, em que a pessoa tem a sensação de fazer parte do mundo virtual gerado pelo computador. </span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> A educação na cibercultura proporciona a superação do modelo da sala de aula tradicional, por um novo modelo de aprendizagem, onde as práticas educativas ultrapassam o ambiente da sala de aula e rompe as fronteiras do tempo e do espaço. Assim, listas eletrônicas, fóruns de discussão, comunidades e dispositivos de pesquisa na rede configuram-se caminhos – muitas vezes mais atrativos e eficazes que as aulas para a troca de informação e produção de conhecimento.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Esses cenários educacionais devem conduzir a uma nova sociedade em que sejamos capazes de atender aos desafios propostos pela UNESCO de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser (Relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI publicado pela UNESCO em 1996.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> As novas tecnologias associadas à Sociedade da Informação possibilitaram a difusão global de informação e comunicação. Essas novas tecnologias reuniram as características das antigas e as potencializaram. Por exemplo, a multimídia integra o texto, a imagem e o som e potencializa a sua mensagem. Nesse sentido, tecnologias como a televisão e o vídeo têm um potencial enorme no processo de ensino e aprendizagem e podem contribuir para a transformação da prática docente. </span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Quanto a televisão e o vídeo constituem importantes recursos para a transmissão de informação e conhecimento, podendo assumir um papel importante na educação informal e formal. É importante que o professor esteja consciente do papel da utilização da televisão e do vídeo na sala de aula enquanto instrumento de transformação das práticas pedagógicas. </span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> A potencialidade da linguagem da TV e do Vídeo enquadra-se como “audiovisual didático”, e possibilita ao professor novas formas de ensinar e aprender. Por ter grande utilidade, merece incentivo para ser utilizado. Através da TV e do vídeo apropriamos das manifestações culturais, de linguagens, de conhecimentos diversos capazes de estimular o ser humano a compreender melhor a vida de si próprio e a do seu semelhante.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> A televisão não pode ser usada na sala de aula somente com a intenção de ilustrar o que é considerado insuficiente no material didático. A proposta é que a televisão funcione como fonte de conteúdo escolar, gerando questões a discutir e problematizando o cotidiano e não simples suporte para conteúdo escolar, ilustrando o que professor abordou de forma “tradicional”.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Enfim, todas as interfaces da internet possuem suas potencialidades, o professor precisa conhecer cada uma para poder aplicar em sala de aula. A utilização de ferramentas como o fórum de discussão é um meio de abrir as portas da sala de aula para o mundo real através do virtual. </span></strong></div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #cc0000; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #0b5394;"> A publicação na Internet por exemplo, é uma prática que está diretamente ligada ao conhecimento que fundamenta nas relações cotidianas. E é essencial para a escola que visa promover a aprendizagem do aluno no sentido do processo de ensinar e aprender. As páginas na Internet e os blogs têm a capacidade de potenciar a ligação entre a escola e a comunidade e divulgar boas práticas e experiências</span>. </span></strong></div>Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-27584827480144102002011-09-20T18:28:00.001-07:002012-05-03T16:56:10.827-07:00Hum !! Cheiro de Pipoca<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="MsoNormal" style="line-height: 14.4pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 14.4pt; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #5f5252; font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 7.5pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span><span style="color: #5f5252; font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 10.5pt;"></span></div><span style="color: #741b47;"></span><br />
<span style="color: #741b47;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.4pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3; text-align: justify;"><b><span style="color: #0b5394; font-family: "Georgia", "serif"; font-size: 11pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Trabalhar com filmes em sala de aula pode ser extremamente gratificante, pois invariavelmente os resultados alcançados superam as expectativas dos professores.Mas, para que isso aconteça é necessário que o professor planeje detalhadamente cada passo das atividades a serem realizadas com iniciativa. Este blog tem como propósito indicar filmes e sugerir dicas e atividades como explorá-los. Espero realmente que venham a ser de utilidade para muitos e muitos educadores que, como eu, apreciam a sétima arte e percebem em produções cinematográficas uma ferramenta e subsídio cultural valiosíssimo</span></b><span style="font-family: "Verdana", "sans-serif"; font-size: 11pt;"></span></div></div>Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-40918032617088164162011-05-25T18:46:00.001-07:002014-04-19T21:13:10.075-07:00Filme: O CLUBE DO IMPERADOR - RESUMO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></div>
<div style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" closure_uid_6zsysf="3" src="http://1.bp.blogspot.com/-2-IKDoDu32Y/Td24ES8kJyI/AAAAAAAAAFk/xbNATfMCuss/s250/clube%252520do%252520imperador.jpg" rba="true" /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong> Em sua nova turma de estudantes o professor Hundert começa desde o princípio a estimular o gosto pelo estudo dos grandes acontecimentos relacionados aos generais e imperadores romanos e aos filósofos e artistas gregos. Seus novos estudantes são muito promissores o que o anima ainda mais a realizar um trabalho de qualidade. Entre eles há, inclusive, o filho de um dos vencedores de uma das edições passadas do “Clube do Imperador”. Depois de alguns dias de aula transcorridos, sua aula é interrompida para a chegada de um novo estudante, Sedgewick Bell, arrogante e prepotente filho de um senador.</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong> Confrontado algumas vezes pelo garoto, Hundert resolve contar com o apoio do pai do garoto para conseguir fazer com que ele se aplique mais nos estudos e valorize a educação a que está tendo acesso. De seu empenho surge a primeira grande oportunidade de valorizar Sedgewick e dar-lhe o necessário estímulo para um maior interesse na escola ao ter em suas mãos a chance de classificá-lo para as finais do “Clube do Imperador”...</strong></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="color: #741b47; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong><span style="color: #741b47; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> <span style="color: #cc0000;"> QUESTÃO</span></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000;"><br />
</span><br />
<span style="color: #cc0000; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Através de uma análise, estabeleça uma relação entre a avaliação cotidiana sempre utilizada por professores em sala de aula, com a avaliação observada no filme “ Clube do Imperador”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> </span></div>
</div>
Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-6882995771908928012011-04-25T19:06:00.005-07:002012-04-22T04:47:03.914-07:00Quais os desafios de educar para a mídia?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="font-family: Helvetica;"><span style="font-family: Helvetica;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #351c75; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> <span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 16pt;"><span style="color: black;"> <span style="color: #0b5394; font-size: small;"><b> </b></span></span><span style="color: #0b5394; font-size: small;"><b>O desenvolvimento acelerado das tecnologias da informação e da comunicação oferece novos recursos à formação do sujeito e criam novos desafios à educação. </b></span></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: small;"><span style="color: #0b5394;"><b> A convergência dos meios de comunicação de massa e da informática, base de uma nova realidade cujos contornos ainda não estão completamente definidos, mudará, drasticamente, o espaço da sala de aula tal como hoje o conhecemos. </b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: small;"><span style="color: #0b5394;"><b> As aplicações educativas das novas tecnologias digitais da informação podem gerar condições para um aprendizado mais interativo, por meio de caminhos não-lineares em que o estudante determina seu ritmo, sua velocidade, seus percursos. Bibliotecas, laboratórios de pesquisa e outros recursos de aprendizagem podem ser acessados por qualquer </b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: small;"><span style="color: #0b5394;"><b>usuário que disponha de um computador conectado por linha à Internet. </b></span></span></div><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: small;"><span style="color: #0b5394;"><b> Desse modo teremos ambientes ricos em possibilidades de aprendizagem em que os alunos interessados e motivados podem acessar qualquer tipo de informação, trabalhar em grupos com os quais negociam, definem e constroem um entendimento comum de problemas. </b></span></span></div></div>Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-69930930040179948632011-01-15T15:56:00.000-08:002011-01-15T16:00:15.055-08:00A Princesinha<iframe frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/Df5DW2P7csI?fs=1" width="425"></iframe>Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-5227940265434636282011-01-09T14:29:00.004-08:002012-04-21T16:58:57.206-07:00"A princesinha"<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #3d85c6; font-size: large;">Ao trabalhar o filme "A Pincesinha", o professor deverá:</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><ul><li><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong> <span id="goog_1862118763"></span><span id="goog_1862118764"></span><span id="goog_1862118765"></span><span id="goog_1862118766"></span><span id="goog_1862118767"></span><span id="goog_1862118768"></span>Explorar o tema preconceito e suas diversas formas de manifestação. </strong></span><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></strong></li>
<li><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"></span></strong></li>
<li><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Desenvolver atividades educativas que valorizem a diversidade e refletir qual o papel da escola no sentido de construir uma sociedade menos excludente e mais solidária .</span></strong></li>
</ul></div><ul><li><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong>Trabalhar noção de cidadania, igualdade de direitos e deveres. </strong></span></div></li>
</ul><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong>Objetivando fazer uma abordagem contextualizada, deve-se estabeler uma inter-relação do filme com o tema transversal preconceito, discutindo atitudes das personagens, a cultura, os conflitos, as ações humanas voltadas para o preconceito, o racismo e diversidade. </strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong> </strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong>PRECONCEITO </strong></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #d5a6bd;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong><span style="color: #0b5394;">Preconceito (idéia preconcebida, intolerância) e a discriminação, (distinguir, separar, especificar), intolerância as semelhanças e diferenças entre as pessoas, as diferenças étnicas, culturais, a história da família da criança, a história do negro etc.</span> </strong></span></span></div>Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-202967622099414182011-01-09T07:03:00.000-08:002011-04-25T19:22:05.560-07:00Sinopse do filme - O óleo de Lorenzo<div style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #a64d79;">Um garoto levava uma vida normal até que, quando tinha seis anos, estranhas coisas aconteceram, pois ele passou a ter diversos problemas de ordem mental que foram diagnosticados como ALD, uma doença extremamente rara que provoca uma incurável degeneração no cérebro, levando o paciente à morte em no máximo dois anos. Os pais do menino ficam frustrados com o fracasso dos médicos e a falta de medicamento para uma doença desta natureza. Assim, começam a estudar e a pesquisar sozinhos, na esperança de descobrir algo que possa deter o avanço da doença. </span></strong><br />
<strong><span style="color: #a64d79;">A despeito do diagnóstico, os pais se lançam para salvar o filho, enfrentando médicos, cientistas e grupos de apoio que relutam em incentivar o casal na busca de uma cura. O esforço inesgotável dos dois testa a resistência de seus laços de união, a profundidade de suas crenças e os limites da medicina convencional.</span></strong><br />
<a _counted="undefined" _eventid="7" class="lightwindow" href="http://www.submarino.com.br/#light-Content" jquery1303784210421="57" rev="lightwindow_width=680,lightwindow_height=622" style="outline-color: invert; outline-style: none; outline-width: medium;" title="DVD O Óleo De Lorenzo"><img _eventid="4" alt="dvd+o+oleo+de+lorenzo" aria-disabled="false" class="image img_0 IMGProduct_167375" id="baseImg" jquery1303784210421="4" onclick="return false;" src="http://i.s8.com.br/images/dvds/cover/img5/167375.jpg" style="background-image: none; background-repeat: no-repeat; display: inline; filter: alpha(opacity=100); left: 0px; padding-top: 0px; position: relative; top: 0px; z-index: auto; zoom: 1;" /></a></div>Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1509334921464356973.post-14369063588263726032011-01-09T06:32:00.000-08:002016-08-13T11:57:54.096-07:00O uso da TV e vídeo na Escola<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: large;"></span><br /></span>
<div align="justify">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><strong><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Os instrumentos tecnológicos TV e Vídeo são ferramentas que incorporadas à educação proporcionam requisitos oportunizadores de uma aprendizagem de qualidade. Com o audiovisual </span></strong><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong>podemos explorar aspectos relevantes evidenciados nos filmes - aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais .</strong></span></span><br />
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><strong><br /></strong></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #fff9ee; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O professor pode também elaborar estratégias fundamentais para desenvolver no educando a prática da linguagem visual, escrita e oral, além da capacidade de refletir sobre os temas em questão, que serão <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>abordados em cada filme que for trabalhado</b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">.</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #fff9ee; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #fff9ee; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><strong> OBJETIVOS</strong></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #fff9ee; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000;"><span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><strong><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></strong><span style="color: #0b5394;"><strong>•</strong><strong> Desenvolver a capacidade de utilizar os recursos audiovisuais para articulação das informações e dessa forma construir e reconstruir continuamente os conhecimentos. </strong></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #fff9ee; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b></b><strong><span style="font-family: Arial;"><span style="color: #0b5394;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">• Executar dinâmicas diversificadas de leitura da imagem associando-os ao ouvir, ver, trocar informações, enriquecer o diálogo com o conhecimento adquirido</span>. </span></span></strong></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #fff9ee; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: #fff9ee; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><strong><span style="color: #38761d; mso-spacerun: yes;"> </span></strong><strong><span style="color: red;">A partir da exibição do audiovisual pode ser explorado: </span></strong></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #fff9ee; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><b><span style="color: red;"></span></b><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Produção de sinopses. </span></strong><b></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #fff9ee; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><strong><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Informações envolvendo as situações sociais, políticas e culturais abordadas no vídeo. </span></strong><b></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: #fff9ee; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #134f5c;"><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Pesquisas, discussões pertinentes ao roteiro como: cenas, diálogos, falas, cenários, depoimentos e outros</span><span style="color: #0b5394; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">. </span></span></strong><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.bestgraph.com/gifs/maison/tv_video/tv_video-25.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #134f5c;"><img border="0" src="http://www.bestgraph.com/gifs/maison/tv_video/tv_video-25.gif" height="640" onmouseout="killlink()" onmouseover="poplink('15,7 KB<br>125x164');" width="487" /></span></a></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
</div>
<br />
<div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<a href="http://www.gifsdahora.com.br/gifs_animados/gifs/16Objetos//tv_ligada_falhando_5.gif" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; height: 143px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; width: 78px;"></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: #fff9ee; line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
</div>
</div>
Eliene Martinshttp://www.blogger.com/profile/18049016920782926349noreply@blogger.com0